terça-feira, 14 de abril de 2009

Entrevista comportamental: revelação de perfil

Por Rafael Cristian Siqueira

Quando se inicia um processo seletivo, o profissional de RH logo procura identificar que tipo de perfil o futuro profissional contratado deve ter, para atender às necessidades do cargo a ser ocupado. Nesse caso, busca-se saber quais as competências técnicas que o indivíduo deve trazer na sua "bagagem" profissional. No entanto esse é apenas um lado da moeda, uma vez que hoje as competências comportamentais também são levadas em consideração no momento em que o processo de seleção é iniciado. Dentre as ferramentas que auxiliam a identificar o perfil do candidato, encontra-se a entrevista comportamental. Essa ferramenta, quando bem utilizada, minimizar subjetividades, foca o questionamento em aspectos relevantes e desejados para a função e otimiza a análise entre candidatos à mesma posição, através do critério de pesos para cada competência. Em entrevista concedida ao RH.com.br, Adriana Gomes, psicóloga e consultora de carreira, afirma que esse tipo de entrevista permite, ainda, identificar competências que precisam ser desenvolvidas com maior objetividade, bem como a melhor adequação da pessoa ao cargo em questão. "Inicialmente é mais trabalhosa, pois haverá necessidade de descrever detalhadamente os conhecimentos, as habilidades e as atitudes esperadas de cada posição. Entretanto, as vantagens após essa etapa, são muito grandes", complementa. Confira a entrevista na íntegra e aproveite a leitura!

RH.com. br - Qual o objetivo da entrevista comportamental?

Adriana Gomes - Esse método busca, essencialmente, verificar no repertório do candidato, as situações vividas por ele que sejam próximas, similares às que ele provavelmente viverá na posição para a qual será contratadzo. A estrutura desse tipo de entrevista evita que ele crie cenários que nunca existiram, tornando hipotéticas soluções para as quais ele nunca vivenciou. Acredita-se que o candidato buscará aplicar soluções semelhantes para situações semelhantes. Com base em experiências já vividas e soluções já apresentadas em situações análogas, pode-se dizer que, se ele resolveu assim uma vez, tenderá a agir da mesma maneira em situações próximas a essas. Tratando-se de pessoas isto não é uma garantia, mas as chances de que assim ocorra é muito grande.

RH.com. br - O que é necessário para que uma entrevista comportamental seja conduzida com sucesso?

Adriana Gomes - Para a realização de uma boa entrevista comportamental é necessário um prévio estudo das qualificações, dos conhecimentos técnicos e gerais, das habilidades e das atitudes que são desejadas e esperadas do candidato que ocupará a posição. Sem o perfil das competências, sem o delineamento das responsabilidades, das habilidades e da abrangência do cargo todo o processo tende a ficar comprometido e não são raras as situações em que o contratante tem apenas uma vaga idéia do que espera do novo colaborador. O entrevistador deve preparar-se para a entrevista, elaborando um questionário com o objetivo de identificar na história de vida do candidato as competências desejadas para o cargo. Deve buscar com cada pergunta, obter respostas que envolvam um contexto, ou seja, em qual situação determinado acontecimento ou fato ocorreu, a ação, ou seja, de que maneira o candidato agiu frente àquela determinada situação e o resultado, ou seja, qual foi a solução ou o desfecho encontrado para a situação em questão.

RH.com.br - Que tipo de perguntas devem ser feitas durante uma entrevista comportamental?

Adriana Gomes - Há algumas regras para a elaboração das perguntas visando a adequada utilização desse tipo de entrevista, lembrando-se que, essas perguntas têm por objetivo investigar a experiência passada do candidato. Por isso, devem ser elaboradas perguntas abertas, específicas, ou seja, relacionadas aos assuntos que se deseja investigar, com verbos de ação no passado. Devem ser planejadas para identificar a presença ou a ausência das competências requeridas no candidato através de suas rotinas, atribuições e realizações. Toda pergunta deve prever como resposta um contexto, as ações desempenhadas pelo candidato, demonstrando como ele aplicou seus conhecimentos e habilidades para solucionar determinada situação, bem como o resultado efetivo das ações empreendidas para esse fim.

RH.com. br - A Sra. poderia citar alguns exemplos de perguntas que podem ser usadas numa entrevista comportamental?

Adriana Gomes - Claro que sim. Alguns exemplos de perguntas para entrevista comportamental são:
* Quais foram as técnicas que você utilizou com a sua equipe de vendas, num determinado projeto (especificar melhor em função do que se deseja observar), e quais foram os resultados obtidos?
* Descreva uma situação, no seu emprego anterior, em que você teve um problema com um de seus colegas e como lidou com isso.
* Relate uma situação na qual, durante um trabalho em equipe, um dos membros não participava com a parte dele. Como você se sentiu e o que fez para resolver a questão?
* Relate uma situação em que um projeto que você desenvolveu não obteve o resultado esperado. Como administrou a situação?

sábado, 28 de março de 2009

Como vencer a concorrência


Por Thiago Paradela Mayer

Não sejamos hipócritas. Esta estória de que concorrência é saudável porque estimula o desenvolvimento e combate o imobilismo é filosoficamente bela, mas não retrata a realidade.

Frédéric Bastiat, economista francês do século XIX e grande defensor do livre comércio, dizia: “Destruir a concorrência é matar a inteligência”. Pois então que morra, neste caso, a inteligência! Qualquer empresário ou gestor há de concordar que concorrência boa, é concorrência morta.

É por isso que o mundo corporativo tem sido marcado por fusões e aquisições, com a formação de grandes grupos econômicos. Tome-se como exemplo o setor bancário. Chama menos atenção a redução do número de instituições financeiras, o que não seria uma medida estatisticamente adequada, mas a concentração do patrimônio líquido, dos depósitos e do crédito entre os quinze maiores bancos do país.

As grandes companhias buscam o caminho dos ganhos de escala e da redução de custos operacionais, princípios econômicos legados da Era Industrial. É uma forma de debelar a concorrência absorvendo-a (aquisição) ou aliando-se a ela (fusão). Mas fica a pergunta: e quanto às pequenas empresas?

Firmas de pequeno e médio porte têm uma natural vocação autofágica. Em outras palavras, digladiam-se por um pedaço de osso como se fosse carne de primeira. Chegam até mesmo a praticar dumping (vender abaixo do preço de custo) para evitar que o vizinho ganhe o pedido. Cooperativismo e associativismo são palavras ausentes do vocabulário – e do dicionário – da maioria dos empresários. É uma questão cultural alicerçada num modelo mental ultrapassado: cada um que cuide de seu terreiro.

Houve uma época em que bastava produzir o que fosse para surgir um comprador. Outro economista francês, este no final do século XVIII, Jean-Baptiste Say, cunhou uma lei de mercado que dizia: “Toda oferta cria sua própria demanda”. Sua assertiva teve vida longa, a ponto de Henry Ford declarar no auge da produção de seu veículo Modelo T: "Você pode ter o carro da cor que quiser, contanto que ele seja preto".

Mas os tempos áureos sucumbiram em 1929 com a Grande Depressão. O impacto econômico foi tamanho que, nos Estados Unidos, a taxa de desemprego saltou de 9% para 25% em apenas três anos.

Hoje vivemos um período de comoditização ampla, geral e irrestrita. Os produtos são todos muito parecidos em funcionalidade. E os consumidores dão as cartas, reinando no trono da infidelidade e com elevado poder de barganha.

O sofrimento é ainda maior no comércio que na indústria. Basta caminhar em São Paulo, por exemplo, pela Teodoro Sampaio dos instrumentos musicais, a Consolação dos lustres, a Santa Ifigênia dos eletrônicos ou simplesmente as praças de alimentação de qualquer shopping center para sentir na pele e na veia a ferocidade da concorrência. O que fazer?


1. Cuide do visual
O jogo começa na aparência que conduz à sedução. É o marketing de percepção. Você precisa captar a atenção do cliente para que ele escolha, entre as inúmeras alternativas, o seu ponto. Isso envolve a fachada, o letreiro e até mesmo o nome do estabelecimento. Os trajes dos atendentes, a pintura das paredes, a limpeza do piso, o índice de luminosidade, a organização dos produtos expostos e a facilidade de acesso a eles. Perceba que as mesmas regras aplicam-se a uma loja virtual. Neste caso, falamos de um site de fácil navegação, com diagramação e cores agradáveis, ágil na transição de páginas, amigável na busca por produtos.

2. Treine seu pessoal
Considerando-se que os produtos são similares e, portanto, facilmente comparáveis, o único canal possível de diferenciação é o da prestação de serviços. A palavra de ordem agora é “atendimento”. Não apenas um atendimento bom, mas sim um excepcional, prestado por uma força de vendas que antes de tudo conhece em profundidade o que está ofertando. É a chamada “venda consultiva” que compreende necessidades, orienta sobre tipos e modelos, instrui com foco na adequação e assiste através do pós-venda promovendo a fidelização.

3. Tenha o produto disponível
Parece óbvio, mas esta é uma das grandes falhas de gerenciamento no ponto de venda. Imagine ter atraído o consumidor para sua loja e tê-lo presenteado com um atendimento exemplar. Após analisar todas as possibilidades ele escolhe um produto que está esgotado. Era o modelo perfeito de calçado, mas não na cor desejada. Era o prato ideal para o almoço, mas sem o molho preferido. Você terá o desprazer de ver seu cliente, igualmente frustrado, sair pela porta afora de mãos vazias – mas agora seguro do que pretende comprar, evidentemente em seu concorrente. Portanto, mantenha um estoque de segurança. E se você não dispõe de espaço ou capital para tê-lo, é preferível reduzir a gama de produtos oferecidos ou especializar-se em um grupo específico. Se você não é o primeiro e nem o maior, seja o melhor no que se propõe a fazer.

4. Crie diferenciais
Além do excelente atendimento, seja criativo nos detalhes e tenha a inovação como lema. Promova campanhas e concursos, crie bônus por fidelidade, escute e surpreenda seus clientes com novas soluções integradas. Propicie condições variadas de pagamento estabelecendo, por exemplo, parceria com instituições financeiras. Vivemos uma onda de crédito abundante e facilitado, ainda que caro, mas que permite adquirir bens para pagamento em longo prazo mediante suaves prestações mensais. Você não precisa assumir o ônus dos riscos do financiamento. Não é este o seu negócio. Mas uma financeira fará este papel com todo prazer.

5. Diga não à guerra de preços
Venda benefícios associados aos produtos, desviando o foco do preço. A regra é vender valor e não preço. Por isso a importância do atendimento, inclusive no pós-venda, além da oferta de acessórios, de assistência técnica permanente e de condições diferenciadas de pagamento, conforme já mencionado.

6. Em guerra deflagrada, lute para ganhar
Jamais se esqueça de que você está em guerra permanente com seus concorrentes. Esteja, pois, preparado. Conheça bem, e de perto, seus concorrentes. Visite-os ou coloque alguém para visitá-los. Telefone para monitorar a qualidade do atendimento. Pesquise preços. Descubra seus pontos fortes e os copie. Descubra seus pontos fracos e guarde as cartas na manga. Contrate seus melhores funcionários. E, fundamentalmente, inove. Torne-se único a ponto de tornar a concorrência irrelevante. Mas lembre-se: eles podem estar fazendo exatamente o mesmo em relação a você.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Como falar em Público

Por Gabriela Golin

Não basta ser competente tecnicamente para se ter sucesso. É importante saber se comunicar, ouvindo ativamente e vendendo bem suas idéias.

Ter habilidade de falar um público não é mandatório na carreira de um executivo. Conheço vários profissionais de muito sucesso que odeiam falar perante uma platéia e fazem de tudo para não serem escalados para uma apresentação.

Apesar de não ser mandatório, saber se apresentar em público com fluidez e objetividade é uma habilidade que ajuda muito no crescimento profissional. Não importa se o público é um pequeno grupo de diretores de sua empresa ou uma platéia com milhares de pessoas, saber transmitir o seu recado de forma interativa e amistosa faz muita diferença.

Muitas pessoas possuem medo de falar em público e se dizem incapazes de fazê-lo. Talvez algumas delas tenham realmente muita dificuldade e lhes reste se contentar em transitar nos bastidores dos projeto, mas gostaria de utilizar esse espaço para contar-lhes uma história que talvez ajude-os a vencer esse desafio.

Nos últimos 20 anos trabalhei nas áreas de vendas e marketing no segmento de tecnologia. Como minha origem é técnica, domino razoavelmente bem o conteúdo das soluções que vendo e posso falar praticamente de qualquer coisa em minha área de atuação.

Minha disposição para apresentar em público é tão grande que já recebi apelidos como "o rei do microfone", "doutor sabe tudo" e "apresentador oficial de qualquer coisa". Brincadeiras a parte, o fato é que sempre que é necessário fazer uma apresentação importante, meu nome é lembrado, o que me fez ser conhecido pelo mercado como uma referências nas áreas que atuei.

Lendo os dois parágrafos anteriores você deve estar pensando que sou uma pessoa extrovertida, gosta de multidões e tem muita facilidade para se relacionar, daquele que vive procurando festas e reuniões para participar. Pois é, sou justamente o oposto.

É claro que gosto de estar com as pessoas e até aprendi ao longo do tempo a iniciar relacionamentos e a participar de algumas festas, mas confesso que não é a minha maior habilidade. Ocorre que na profissão que escolhi, estar em contato com pessoas novas não é uma opção, mas um dever, e eu precisei aprender a me soltar e a me comunicar com mais desenvoltura.

Uma pessoa que assista a uma de minhas palestras ou treinamentos e me veja performando de maneira solta e articulada, não faz idéia que essa mesma pessoa aos vinte anos tinha vergonha de entrar em um bar e perguntar o preço de um sanduiche ou de um refrigerante. Também não imagina que esta mesma pessoa colocava as mãos no bolso em suas primeiras apresentações para que a audiência não notasse a tremedeira compulsiva por que passava durante toda a sessão.

Qual o segredo dessa mudança? Vou resumir em três passos que recomendo aplicar em suas próprias vidas.

1) Querer de verdade ser alguma coisa: Eu sempre quis trabalhar com gente, muita gente, é não seria possível fazê-lo sem vencer meus próprios obstáculos. Sempre digo a meus subordinados que devemos nos esforçar a ser o que ainda não somos e queremos ser, pois o que já somos, seremos naturalmente.

2) Persistir até conseguir: Não importa que dê errado as primeiras vezes, com o tempo as coisas vão se tornando naturais. É o mesmo processo de andar de bicicleta, aprender a surfar ou qualquer outra atividade especializada. Se você não persistir, provavelmente vai desistir antes de aprender. Se ao contrário, souber persistir, mais cedo ou mais tarde vai aprender.

3) Se visualizar conseguindo: Pode parecer um conselho sem sentido, mas acho que vale a pena tentar. Antes de qualquer situação em que suas habilidades sejam colocadas a prova, procure se imaginar tendo sucesso nessa posição. Imagine o cenário e se veja atuando de forma ideal e sendo reconhecido por sua performance. Comemore sua vitória e diga para si mesmo que tudo vai dar certo.

4) Se preparar para cada batalha: Nada se consegue sem planejamento e estudo. Por mais que você seja desorganizado, reserve um tempo para se preparar antes de cada desafio. O tempo utilizado vai ser mais do que compensado, vai fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso.

Não tenha medo de tentar. Você vai ver que depois de algum tempo falar em público vai parecer tão natural quanto andar de bicicleta.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Segredo das Atitudes na Gestão dos Negócios em 2009

Por Celso Augusto
Senhores passageiros a hora é de decolar, o peru já se foi e o carnaval está muito longe para ficar esperando. O nome da ação, e sem perda de tempo, chama-se deslocar o corpo para reposicioná-lo na frente dos acontecimentos e diante dos fatos para que não sejam transformados em álbuns de fotografias, do tipo podia ter sido, mas não foi.

Esse ano não tem a cara dos irmãos anteriores, pois na verdade ele já começou há meses atrás e de uma forma bastante radical, típica daqueles que nos viram de ponta cabeça para que possam cair todos os equipamentos adquiridos ao longo das experiências vivenciadas, no sentido de montarmos um arsenal para uso. Diria que esse é o momento aonde as oportunidades são reservadas para o peso da Inteligência, acima da tradicional influência política.

As atividades empresariais terão que adicionar ao tudo de antes, a ampliação dos critérios de custeios e de seguranças que somados aos “feelings”, devem identificar as oportunidades diante da inclusão clara das disponibilidades reais de cada potencial negócio, seus impactos e recursos dentro da casa que representamos.

Nos meios dos negócios dependeremos estrategicamente de gente competente e expositiva (Dialogo extremo: Fornecedores, Equipes e Mercado) para que no conjunto tenhamos os sentimentos corretos dos ajustes pelas mudanças que irremediavelmente teremos que processar, e tantas vezes enquanto necessárias, para os consensos diante das definições da rota a seguir.

Planejamentos, revisões e atuações serão os itens determinantes para quem queira enxergar a luz, e o fator da competência só será transferido aos resultados, quando o tempo estiver em sintonia com as formas rápidas e claras inseridas entre os intervalos das decisões pensadas e exercidas pelo grupo, pelas equipes.

Teremos que gastar “QI”, nos munindo de balas combinadas com as dos parceiros, evitando pensar nos ataques laterais, já que o alvo dos negócios do semestre está principalmente no mercado interno e sua condição mais favorável para absorções de expansão de demanda, se confrontado com os indicadores de retração em relação aos nossos tradicionais parceiros da exportação.

domingo, 22 de março de 2009

A Apresentação do Marketing Pessoal

Por Alan Garcia

A apresentação do profissional é um dos pilares fundamentais do marketing pessoal? Sem dúvida alguma que é! Na esfera do trabalho, especialmente quando se trata de profissionais de gestão, área administrativa ou comercial, a apresentação integra o marketing pessoal, pois estamos num mundo onde o visual pode falar por si próprio.

As pessoas julgam umas às outras pela apresentação. E para o profissional que precisa se vender, o visual adquire uma força tão significativa na primeira impressão, que pode muitas vezes fazer com que ele seja melhor recebido já no primeiro contato. E o inverso é verdadeiro, pois uma impressão negativa pode prejudicar em muito a possibilidade de uma abertura no contato inicial.

Assim como os produtos que chamam a atenção positiva ou negativamente pelo seu visual externo, o profissional deve ter cuidado especial com a sua apresentação, que é a embalagem de seu produto: ELE PROFISSIONAL! Ter boa apresentação ou ter boa aparência/bom visual não significa beleza. Significa estar com aspecto positivo em relação a:

* Roupas limpas e alinhadas conforme o ambiente de trabalho ou ocasião;
* Postura e modo de andar;
* Modo de falar;
* Cabelos penteados;
* Higiene geral;
* Perfumes discretos (se usar ou adequado ao ambiente);
* Acessórios adequados (pastas, bolsas, cartões de visita);
* Barba bem feita ou aparada;


A boa apresentação deve ser planejada antes do contato inicial, considerando os objetivos a serem alcançados e as características de quem vai receber. Deve haver equilíbrio entre o que o profissional é, ou oferece, e a realidade do ambiente que vai visitar. Deve normalmente prevalecer o que o profissional é, ou seja, se a atividade dele exige o uso de uma apresentação mais social, deve primar por ela, podendo decidir se vai usar terno ou apenas calça e camisa social, dependendo do ambiente. Vale aí o bom senso.

A boa apresentação não quer dizer exibição, nem mesmo extravagância, que soam mal. Devem ser evitadas: Para a mulher abuso nas saias curtas, excesso de maquiagem, blusas muito decotadas, saltos muito altos, saias ou bijuterias/adornos em excesso. Para o homem o abuso nas correntes, anéis, colares, relógio e em outros assessórios.

Uma roupa inadequada pode transmitir imagem errada. Não pode ser extravagante ou casual demais. Neste item devem predominar o bom senso, a sobriedade, a elegância discreta e sem exibição, a adequada combinação das peças e a atualidade (roupas desatualizadas indicam desatualização do profissional).

A postura é também importante elemento da apresentação: dela fazem parte a cabeça erguida, o olhar para frente (e não para baixo), fisionomia alegre, coluna ereta, andar elegante, gestos suaves e ombros levantados. Um profissional “caído” não transmite otimismo, e sim desânimo e derrotismo.

Os cabelos são a “moldura” do rosto e merecem atenção. Devem combinar com o profissional e sua atividade, estar sempre penteados e bem cuidados.

Para as mulheres o rosto deve ter maquiagem de acordo com o ambiente, o mesmo acontecendo com os brincos e colares. Mais uma vez deve predominar a discrição. Para os homens, barbas bem cuidadas, aparadas.

Os acessórios devem denotar organização e profissionalismo: pastas e bolsas de acordo com a imagem que o profissional quer passar, cartões bem escritos e com as informações necessárias (sem excessos) para conhecimento de qual é a atividade do profissional e os dados para sua fácil localização.

Um acessório inadequado em um encontro de negócios, como um executivo com pasta de desportista, um advogado com boné de time de futebol, um consultor de gestão com tênis e outras “descombinações” podem prejudicar muito a abertura para uma conversa. Muitas vezes geram ruído até mesmo na aceitação de argumentos técnicos.Um acessório que ainda tem muita rejeição nesses ambientes é o “piercing” menos discreto como o aplicado na língua. As tatuagens discretas em executivos/executivas começam a ser aceitas em muitos ambientes.

O modo de falar é importante para gerar confiabilidade e, neste caso, é função do profissional mais do que o ambiente. A expressão correta do idioma Português é fundamental. Poucos são os ambientes que admitem a gíria em uma apresentação inicial.

A etiqueta deve sempre permanecer e ser adequada ao ambiente do cliente a ser visitado. Bons modos e cortesia não devem faltar. Na mesa de um restaurante, o uso adequado dos talheres e a mastigação elegante são fundamentais. Sem esquecer a discreta preferência aos mais velhos e às mulheres.

Assim, os cuidados com a sua apresentação, envolvendo posturas e o visual, podem assegurar ao profissional uma abertura mais positiva e uma continuidade do processo de venda de seu produto: ele, profissional!

Colocaremos aqui, o link de um vídeo de Max Gehringer, falando um pouco sobre o Marketing Pessoal no programa do Fantástico :
http://www.youtube.com/watch?v=uM8xEcX4Fv4

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Atitude empresarial e profissional / Sucesso

Por Thiago Paradela Mayer

Quanto do que sonhamos realmente usamos para fazer o que estamos pensando. Muitas vezes ficamos no meio, ou seja, queremos e não fazemos parte porque nosso dia a dia é tomado de uma necessária obrigação dentro da ironia do sistema, e parte porque é muito difícil ter que encarar os riscos da mudança, sair fora do que consideramos como fronteiras da segurança. O duro de tudo é que, quem não tenta, não avança, e mais do que acertar ou errar, o grande negócio é ter espaço para treinar, desenferrujar e assim ajudar a romper os limites, aqueles que não imaginávamos que poderíamos superar.

O duro de tudo é que, quem não tenta, não avança, e mais do que acertar ou errar, o grande negócio é ter espaço para treinar, desenferrujar e assim ajudar a romper os limites, aqueles que não imaginávamos que poderíamos superar.

Nascemos e renascemos como crianças todo dia, e tudo que é novo, deve ser explorado como se estivéssemos engatinhando no começo, até que a evolução seja condizente com o amadurecimento e objetivos.

Existem características marcantes para definir os estágios da nossa atitude. A primeira e a mais inevitável é a de que devemos aprender com a liderança dos outros, fazendo o melhor dentro aquilo que nos é delegado, pois ninguém nasce pensando. Somos ensinados a pensar e a única diferença que temos do inicio da vida, é que com o passar do tempo à escolha por onde aprender é cada vez mais dependente das nossas próprias opções.

Seguir adequadamente os objetivos delegados traz como colheita natural à ampliação da sua referencia e é a partir dos resultados que se espera a seqüência do aumento da própria influencia nos meios decisórios.

Ninguém nasceu para mandar ou ser mandado, o que se espera é que um bom comandante tenha uma extensa vivencia no campo de batalha e que sua escola venha da alimentação e crescimento, passo a passo, com o próprio domínio e visão critica na condução para melhorias do estabelecido.

As atitudes devem ser sabias, crianças, alunas e professoras, formando conjuntos oportunos a cada situação. Nas ações táticas aonde somos partes das obrigações ou nas ações estratégicas aonde temos que ser parte daqueles que pensam.

sábado, 21 de março de 2009

Dicas para Administradores e Empresários

Por Luiz Henrique

Administrar uma empresa requer uma série de habilidades. Um grande administrador vive sempre com a idéia de complexidade em suas ações, pois ele que interpreta cada problema, estuda seus tipos de soluções, e por final toma a decisão a qual julga ser a mais correta. Entretanto, cada problema engloba diversas variáveis, e que o futuro das empresas depende da decisão tomada pelo administrador, relevando ainda mais o grau de sua responsabilidade.

Um bom administrador precisa ter uma visão ampla de todos os setores da empresa. Ele localiza os problemas e procura solucioná-los da melhor forma. A partir disso, mostraremos algumas dicas e boas condutas para que vocês sejam bem sucedidos dentro de uma empresa:

- A nova dinâmina mundial esta na forma extremamente rápida e eficaz pela qual a informação se propaga, atingindo seu público-alvo em tempo real. Entretanto, a grande dificuldade está na qualidade dessas informações processadas e na capacitação de absorção das tais.
- Para de esperar seus objetivos, comece a persegui-los. Com a evolução, a competição vem criando raízes e aumentando sua importância no mercado.
- Uma empresa não depende apenas de uma mente. Seu status está relacionado ao conjunto de várias mentes, que reúnem suas idéias e valores em busca de soluções, visando uma boa produtividade e lucro. (Trabalho coletivo é importante e necessário para aumentar a produtividade e melhorar o ambiente de trabalho).
- No mercado competitivo, a melhor orientação está no conhecimento aprimorado e no estudo sobre o que o público-alvo quer e pode aceitar. Então há certa necessidade de capacitação e diferenciação em relação à produtividade, sendo criativo e atender ao que o público prefere.
- Para se obter êxito nos negócios empresariais, basta uma boa interpretação dos fatos e, decorrente disto, elaborar uma resposta qualificada o mais rápido possível. Entretanto, o resultado só terá um efeito gratificante apenas se houver um clima interno favorável, motivado e orientado.
- Não basta apenas conhecer todas as importantes teorias de administração. O grande diferencial é a experiência, na pratica, de todas elas, dando ao trabalhador, valores e eficiência.
- Empresas talentosas são aquelas que focam seus mercados, estudam suas variáveis, detectam oportunidades e procuram continuadamente estabelecer novidades para criar vínculos e serem percebidas pelas ações.
- Quem cria investe acima do óbvio e quem investe é porque gosta das perspectivas de uma boa rentabilidade. Nunca se esqueça de renovar a potencialidade do seu grupo, oferecendo alternativas para que possam produzir melhores soluções.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Administração de Empresas - O que é?

Por ACCLTG

Administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos a fim de alcançar objetivos. Neste vídeo, Jean Chatziefstratiou fala um pouco sobre o que é Administração de Empresas e o que um administrador precisa saber.